Como o próprio nome diz, é uma forma de criar um relacionamento permanente com seu cliente gerando caixa sempre, através do consumo recorrente de seus produtos ou serviços. A única forma de você ativar essa economia é através da melhora dos serviços, produtos diferenciados que atendam necessidades e atendimento de primeira, um grande desafio para as empresas que buscam cada vez mais se afastar do contato direto com o cliente, usando calls centers e acabando com lojas físicas.
Você não
sabe o que seu cliente quer e principalmente o que ele precisa, se estiver
longe. Quando o cliente entra numa ferragem em busca de uma chave de fenda, não
precisa da ferramenta, precisa apertar um parafuso. Se ele chama um carro de
aplicativo, não precisa de um carro, precisa ir para ou sair de algum lugar. Em
ambos os casos, há outras soluções (apertar com canivete, faca, moeda ou ir de
bicicleta, carona, patinete etc) e o consumidor vai dar preferência para aquele
que for mais conveniente, rápido, eficiente ou que lhe proporcionou a melhor
experiência, de acordo com sua urgência ou capacidade.
Há várias
maneiras de operacionalizar isso como planos mensais, planos de fidelidade,
planos de milhas, plano de pontos, assinaturas mensais, cupons de descontos etc.
Trocando em miúdos, o cliente vai fazer a assinatura de um serviço.
O foco das
empresas deve estar no sucesso do cliente, o serviço oferecido deve realmente
melhorar os resultados do consumidor e não apenas em obter satisfação com a
solução.
Os consumidores buscam a melhor experiência e
não desejam, necessariamente, serem donos de algo (economia compartilhada,
mas esse será tema de outro post).
Você tem que
estar preparado para manter um relacionamento permanente com o cliente, não só
durante o momento da compra do produto ou uso do serviço.
Como
resultado, você melhora o fluxo de caixa, personaliza e automatiza cobranças,
se apodera de informações importantes sobre seu cliente com baixo custo, oferece
funcionalidades que ele precisa, e às vezes nem sabe que precisa, aumenta o
ticket médio do cliente e o torna um replicador, emprestando sua credibilidade
à sua marca.
Não pode ser
um negócio ruim ou Microsoft (aluguel de softwares), Netflix (aluguel de
conteúdo), Spotfy (aluguel de conteúdo), Amazon (streaming), TAG (conteúdo
literário) SexLog (conteúdo adulto) e agora a Uber (mobilidade), não estariam
adotando.
Na esteira
do sucesso da economia recorrente, surgiram empresas com ferramentas que ajudam
na gestão de relacionamento como Rock Content, Superlógica, RD Station e
Resultados Digitais que usam software como serviço (SaaS) e em cerca de dois
anos chegaram a R$ 1 milhão de receita recorrente anual.O negócio só é bom se você entender o seu negócio e souber quem é o seu cliente.
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