Dados são oportunidades de negócio
As
commodities mais valiosas são o ouro e o petróleo. O primeiro por ser reconhecido
como o lastro econômico mais estável e confiável, e o segundo por mover a maior
cadeia econômica do mundo. A água também terá seu valor estratégico
potencializado, sendo motivo de disputas entre nações ou organizações por rotas
marítimas ou por reservas potáveis.
Pense
agora, de que adianta a posse se não souber como transformá-los em poder e riqueza.
Seu
banco de dados com clientes, fornecedores, colaboradores, mailing e outras
formas de cadastro, tem informações preciosas esperando ser monetizadas.
Talvez,
junto com a biotecnologia, o cientista de dados seja uma das mais importantes
profissões do futuro. Toda empresa terá um ou contratará uma outra que possa
fazer o garimpo em seus arquivos e apresentar formas de aproveitar as
informações.
Hoje,
cinco empresas dominam o mercado de dados no mundo, Google, de Larry Page e Sergey
Brin, Facebook do Mark Zukerberg, Amazon do Jeff
Bezos e Tencent e WeChat de Ma Huateng. Enquanto dois
americanos dividem uma empresa, um chinês tem duas.
E você, empresário, tem sua própria mina com poder de se
transformar num importante ativo, qualquer que seja o tamanho de sua empresa.
De acordo com uma pesquisa feita
com empresários e executivos de grandes empresas pela ASG Technologies Group, 45% dos entrevistados acredita que suas
empresas não conseguem extrair o total valor dos dados na rotina de trabalho e
ainda 63% afirmam que suas operações
utilizaram dados imprecisos, desatualizados ou ruins como fonte de informação para a tomada de decisões nos últimos
doze meses.
43% perderam tempo e dinheiro em um
projeto, e 37% geraram projetos
ineficientes.
34% levam de 16 a 20 horas de trabalho manual para coletar dados,
mostrando que faltam ferramentas e processos para o gerenciamento das informações.
Se isso acontece com grandes
corporações, imagine nas pequenas e médias empresas ou naquelas em que o CEO ou
corpo diretivo é resistente ou desconhece o poder da tecnologia compartilhada
com quem pode gerar resultados.
Hoje, o grande usuário dos dados é o setor de TI e
deve haver uma política de compartilhamento com as áreas de negócio. Menos de
23% das empresas têm cientistas de dados ou pessoal de negócios de fora da área
de tecnologia explorando os recursos dos dados para obter informações em suas organizações.
Comercial, marketing, novos negócios,
desenvolvimento de produtos, analistas de mercado, especialistas em
comportamento do consumidor e os perfiladores de usuários, consumidores e
clientes devem ter total acesso aos dados, porque são profissionais com
competência e conhecimento para melhorar desempenho, aprimorar produtos ou
criar serviços e produtos que atendam as necessidades do mercado.
Precisamos falar em democratização e alfabetização
de dados, chaves para aproveitar o valor das informações. São fundamentos negligenciados
e sem os quais não há como avançar com a rapidez necessária para acompanhar as
necessidades das empresas.
A falta de políticas e estruturas
para a análise correta de dados é, cada vez mais, um dos principais fatores
para o desperdício do tempo e dinheiro, além de causar prejuízos à eficiência
das modernas operações baseadas em informações e processos digitais.
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