Nesse 1º de maio, lembrei de
uma lenda japonesa intitulada “A Mendiga e o Samurai” que se ajusta como uma
luva na gestão de pessoas.
Reza a lenda que um samurai
buscava uma noiva e apareceram dezenas de mulheres, lindas, poderosas, princesas,
nobres, com dotes vultosos, mas nenhuma tocou seu coração. Até que uma mendiga
ousou entrar no castelo e se disse por ele apaixonada. O samurai duvidou e ela
fez a proposta de sentar na varanda externa do castelo e passar cem dias sem
comer e só com a roupa do corpo, suporta as intempéries, como prova de seu amor.
Durante 99 dias, 23 horas e 59 minutos, ela suportou vento, chuva, fome, frio. Faltando um minuto para o prazo final, desistiu. Nada disse, apenas levantou e foi embora.
Ao chegar em casa, seu pai,
perplexo, perguntou porque desistira faltando tão pouco. Ela respondeu que um
homem que era incapaz de demonstrar um mínimo de afeto, um segundo de interesse
e que poderia ter entendido seu amor no décimo, vigésimo ou nonagésimo dia, libertando-a
de sua promessa e sacrifício, não merecia seu amor.
É assim com seu time. Um colaborador
que pede para sair não quer deixar a sua empresa, ele quer deixar:
- Falta de perspectiva;
- Processos que não
funcionam;
- Subutilização;
- Disparidade entre sua
capacidade e a contrapartida financeira;
- Ambiente tóxico;
- Dois pesos e duas medidas;
- Falta de treinamento;
- Falta de feedback.
Um líder identifica
potencialidades e cria ambiente para que o colaborador se desenvolva num
crescimento pessoal e em benefício da empresa.
A pessoa que "não para
em lugar algum" muitas vezes é a pessoa que não acha "lugar algum"
para se desenvolver e ser aproveitada na plenitude de suas capacidades.
Você já ouviu a frase “está
no lugar errado”. Pense se ele não está com o líder errado.
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