A inteligência artificial manipula
apenas se a inteligência não é real.
IA é alimentada por humanos e vai processar
o que aprender e responder de acordo com a provocação.
Quanto mais seu banco de dados é conectado às mesmas fontes que outras IAs, mais padronizada será sua resposta.
Quanto mais qualificado for o
questionamento e diversas forem as informações em seu banco de dados,
melhor será o trabalho apresentado.
IA não pode responder o que não sabe.
Ela manipula desejos, não sua
inteligência, única arma que você pode usar em sua defesa.
Hoje, algoritmos dizem quem você é,
direcionam seus interesses e fortalecem o bem e o mal.
O Google sabe mais sobre você do que
você mesmo porque sua vida é uma soma de algoritmos.
A imprensa e a mídia eram instrumentos
da democracia e faziam parte de uma estrutura de poder, mas perderam o controle
sobre ele para as big techs.
Estamos no meio de uma guerra
de informação ou propaganda disfarçada de informação. Governos sob chantagem,
países com soberania ameaçada, democracia em risco e o ser humano sob o efeito
manada.
O uso de algoritmos significou o fim
da neutralidade na rede, a manipulação é paga e as big techs vivem
da monetização. Elas são tudo, menos liberdade de expressão e democráticas.
Uma extensão do mundo real onde o poder do dinheiro impera.
Somos bombardeados por milhões de
informações nas 24 horas do dia e a velocidade da informação prejudica a apuração
da notícia e dificulta o freio à sua disseminação.
É um terreno fértil à manipulação, à
propagação de mentiras, informações incompletas e fake news. Estamos sempre
lutando para descobrir o que é confiável, útil, verdade, manipulação,
opinião, notícia, fato.
Isso exige uma disposição e dedicação
que não nos permitimos ter, porque somos solicitados intensamente por afazeres
pessoais, profissionais, afetivos e políticos.
No Brasil, quem mais gera fake news
consegue deturpar a verdade e fazer crer que outros é que manipulam.
Temos em território nacional a prova cabal da eficiência dessa técnica.
Quem não pesquisa, não entende. Quem
não entende, não duvida. Quem não duvida, crê. Quem crê, é manipulado.
No debate sobre a regulação das redes,
é primordial a responsabilidade civil.
Monetizar discursos de ódio, fake
news, incivilidades, preconceito e outros atos criminosos devem gerar
responsabilidade.
Todo mundo é livre para dizer o
que quiser e responder por suas palavras e atos, mas se você sabe que esse
discurso gera tráfego, contra e a favor, e impulsiona isso em detrimento de
conteúdos relevantes, você é parte do problema e deve responder por
isso.
Se as redes falam em liberdade, por
que usam algoritmos?
A rede é tudo, menos livre e democrática. Ganha quem paga.
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