Uma boa pesquisa e planejamento profissional reduzem em cerca de 30% o custo total de uma campanha.
Você está entrando
numa disputa onde a vitória é uma exceção e a derrota é o prêmio à maioria dos
concorrentes. Numa visão geral, ao analisar as campanhas individualmente, notamos
que os derrotados gastam mais tempo e recursos, mesmo não sendo as mais caras.
A máquina de uma campanha
eleitoral é similar a montar uma empresa com data de encerramento de suas
atividades e com dia e hora para entregar seu produto. Isso é um desafio
organizacional sem proporções, assim como o risco do sucesso, e o resultado
depende muito da sua capacidade de escolher e colocar as pessoas certas nos
lugares certos.
Nesse processo
você tem a captação de recursos (capital), pesquisa (informações), estratégia
(objetivos), formatação da candidatura (produto), tática (área e forma de atuação),
comunicação (publicidade), mobilização (distribuição e logística) e coordenação
da campanha (gerenciamento).
A necessidade de
independência ou profissionalismo na coordenação se deve ao emocionalismo que
pode levar à decisões impulsivas, passionais e casuísticas num momento em que é
fundamental o equilíbrio, o racionalismo e o respeito à estratégia definida.
A escolha dos
profissionais é uma decisão pessoal e intransferível do candidato porque ele é
o único que ganha ou perde tudo. Deve ser um profissional que suporte a pressão
crescente, principalmente com a proximidade do grande dia e variáveis como
pesquisas desfavoráveis, conflitos internos, falta de recursos, ataques e
contra-ataques e outros fatos comuns em uma disputa.
O profissional
deve ter a confiança do candidato e do conselho político, administrar conflitos
e, encaminhar soluções sem afetar o candidato, além de ser reconhecido pela
equipe por sua liderança.
Se a campanha não
manter o foco, o adversário é que vai pautar sua atuação e você terá que competir
na defensiva, o que fatalmente fragiliza qualquer candidatura.
Ainda é tempo de
você revisar seu planejamento, aparar arestas e corrigir rumos, porque a vitória
é da equipe, mas a derrota é do candidato.
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