Cincopes

on 09 dezembro 2017

PLANEJAMENTO - GOVERNANÇA ORGANIZACIONAL

Periodicamente surgem novidades na área de organização corporativa, com palavras e expressões virando modismos. Chavões viram palavras fáceis no corporativês, gurus viram celebridades e “bíblias” se tornam campeões de venda.
Reengenharia, zona de conforto, halocracia, governança corporativa, coaching, semiose, compliance, choque de gestão, empowerment, autogestão, gestão por objetivos e tantos outros se incorporam ao nosso dia a dia.
O gestor só não pode perder de vista que nada funciona sem as pessoas. A decisão de como implantar fórmulas depende muito do tipo de gestor (autoritário, democrático, motivador, inspirador etc) e o perfil de seus colaboradores. Nesse ponto não interessam as palavras, importa a atitude.
Se você não motiva, reconhece, respeita ou incentiva, suas chances de organizar uma equipe coesa são muito baixas.
As pessoas são movidas por desejos e sonhos e estão ali para satisfazer suas próprias necessidades, não as suas ou as da empresa. Cabe ao gestor fazer com que essa energia seja canalizada para atender os objetivos do grupo e por consequência, com os da empresa.
Não é uma tarefa simples porque equipes são formadas por individualidades e cada uma delas tem questões pessoais específicas. Administrar os conflitos internos naturais é um exercício diário que exige perspicácia, respeito e uma boa dose de conhecimento da natureza humana.
Os valores da empresa devem ser amplamente difundidos, explicados e praticados porque eles não podem conflitar com os pessoais dos colaboradores.
É preciso sensibilidade para encontrar o ponto de equilíbrio e fazer com que todos pensem e ajam conjuntamente em benefício das metas propostas.
Se para isso é preciso dancinhas, cantigas, palavras de ordem, gritos e apupos, que seja, mas eu ainda aposto no relacionamento, na empatia e no comprometimento.