Periodicamente surgem
novidades na área de organização corporativa, com palavras e expressões virando
modismos. Chavões viram palavras fáceis no corporativês, gurus viram
celebridades e “bíblias” se tornam campeões de venda.
Reengenharia, zona de
conforto, halocracia, governança corporativa, coaching, semiose, compliance,
choque de gestão, empowerment, autogestão, gestão por objetivos e tantos outros
se incorporam ao nosso dia a dia.
O gestor só não pode
perder de vista que nada funciona sem as pessoas. A decisão de como implantar
fórmulas depende muito do tipo de gestor (autoritário, democrático, motivador,
inspirador etc) e o perfil de seus colaboradores. Nesse ponto não interessam as
palavras, importa a atitude.
Se você não motiva,
reconhece, respeita ou incentiva, suas chances de organizar uma equipe coesa
são muito baixas.
As pessoas são movidas
por desejos e sonhos e estão ali para satisfazer suas próprias necessidades,
não as suas ou as da empresa. Cabe ao gestor fazer com que essa energia seja
canalizada para atender os objetivos do grupo e por consequência, com os da
empresa.
Não é uma tarefa simples
porque equipes são formadas por individualidades e cada uma delas tem questões
pessoais específicas. Administrar os conflitos internos naturais é um exercício
diário que exige perspicácia, respeito e uma boa dose de conhecimento da
natureza humana.
Os valores da empresa
devem ser amplamente difundidos, explicados e praticados porque eles não podem
conflitar com os pessoais dos colaboradores.
É preciso sensibilidade
para encontrar o ponto de equilíbrio e fazer com que todos pensem e ajam
conjuntamente em benefício das metas propostas.
Se para isso é preciso
dancinhas, cantigas, palavras de ordem, gritos e apupos, que seja, mas eu ainda
aposto no relacionamento, na empatia e no comprometimento.
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