“O inevitável nunca acontece. O inesperado, sempre, John Keynes”
O
título deste artigo é uma máxima militar, “você pode ser pego desprevenido,
nunca despreparado”.
As
dificuldades são inerentes a vida, seja pessoal, profissional ou empresarial.
Elas vêm em forma de crises, doenças, mudanças no mercado, problemas
financeiros ou qualquer outra forma que impedem ou prejudicam seus planos. Muitas
são inevitáveis, algumas inesperadas. Qualquer delas que surgir em seu caminho,
esteja sempre preparado.
Se você está preparado, o inevitável sempre estará previsto em seus cenários. Já o inesperado, vai acontecer sempre e sua capacidade de reação, qualidade da equipe e agilidade na pronta resposta é que vai definir o tamanho do impacto que você sofrerá. Quanto maior a preparação, menor o impacto.
Você
é pego despreparado por perder ou
não ter a capacidade de controlar variáveis que estão sob seu controle.
Ben
Horowitz compartilha conosco sua experiência pessoal: “coloque seu pessoal em
primeiro lugar, depois seus produtos e só depois seus lucros”. Serão várias
mentes engajadas pensando, avaliando e se somando para mitigar o inevitável e
se preparar para o inesperado.
Colocar
seu pessoal em primeiro lugar inclui nunca decidir sozinho, tenha as melhores
mentes e seja franco com sua equipe, para o melhor ou para o pior.
As
pessoas devem ter a medida certa da ambição, compartilhando seu tempo diário
entre família (ela não é só para o final de semana, rede social ou férias),
crescimento pessoal e trabalho. Não confie em pessoas com um único foco, essas
têm dificuldade em ver todo o cenário e, geralmente, prejudicam o avanço da
empresa por limitar projetos inovadores e novas oportunidades de negócio, além
de serem um risco na projeção do inevitável.
Toda empresa busca
o sucesso, mas deve avaliar as circunstâncias e aceitar seus limites. Esse
conhecimento é primordial para que você tenha um horizonte viável e factível,
fazendo a empresa forte e duradoura. Aquelas que menosprezam esse pequeno
detalhe, incham, implodem ou não têm capacidade de manter mercado e enfrentar a
concorrência. Qualquer empresa reconhecida como bem-sucedida, avaliou e aceitou
suas circunstâncias, o inevitável.
E quando chega ao
seu limite, incorpora, funde, se entrega ou desaparece.
O esforço para quebrar uma empresa, grande ou pequena, é o mesmo, a diferença está no tamanho da queda e na onda de choque provocada no mercado e na vida dos stakeholders.
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