O brasileiro é um pândego, pra tudo arruma uma celebridade. A cada 15 minutos, surge uma nova figura, sempre com conteúdo raso e substância zero.
O capitão entendeu isso e construiu ao longo dos anos seu personagem, apelativo, mas ao gosto do público. É na política, a reprodução dos programas da tv aberta, sempre em busca de sangue e lágrimas ou os ratinhos jocosos, desaforados e desrespeitosos. Todo mundo ri, mas não sabe do quê e nem o porquê!
Só num país com um presidente como o nosso, miliciano
é defensor da liberdade de expressão e cultura é um problema.
Como diz a pesquisadora Luciana Villas-Boas, da
UFRJ, bolsonaro “busca o monopólio da obscenidade, quer minar a democracia
representativa e enfraquecer as instituições”.
Seu personagem tenta ser o farol dos medíocres e tábua
de salvação para um conservadorismo anacrônico que tenta manter o país preso nos
anos 50/60 do século passado.
Ė o papa capim da política, o mendigo pegador dos costumes, o pastor pilantra da fé.
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