A evolução das relações profissionais e de trabalho tem colocado em cheque a gestão por conflito.
Ter
uma equipe coesa, com baixo turn over se tornou um desafio às
lideranças formadas no “vamulá”, “porque parou”, “vestir a camiseta”, “foguete
não tem ré” e outros chavões.
A
gestão por conflito funciona por curto espaço de tempo para enfrentar um
imprevisto ou na superação de algo fora do cronograma como perda brusca de
mercado, gestão de crise, instabilidade econômica, dificuldades financeiras,
abalo na imagem corporativa ou outras que exijam uma mobilização fora do escopo
previsto no planejamento estratégico ou de metas.
Como
qualquer estratégia de gestão, há
prós e contras.
RESPOSTAS POSITIVAS AO CONFLITO
1. Quebra a rotina
e mobiliza a energia latente provocando a saída da zona de conforto.
2. Desafia profissionalmente o colaborador,
fazendo pensar fora da caixa e superar limites.
3. Expõe problemas
de relacionamento ou de processos.
4. Aguça a percepção
e o raciocínio de pessoas que
precisam de estímulo externo.
5. Excita a imaginação e
estimula a criatividade ao propor o
desafio.
6. Capacita as pessoas a darem resultados sob extrema pressão.
RESPOSTAS
NEGATIVAS DO CONFLITO
1. Quebra
a rotina – processos interrompidos
abruptamente são traumáticos.
2. Perturba
o ambiente, gera insegurança nas
pessoas não atingidas diretamente pelo conflito por verem seu ambiente
ameaçado.
3. Interrompe
o processo criativo e as pessoas
demoram a retomar o processo.
4. Abala
a autoconfiança – o choque pode
prejudicar a busca por soluções inovadoras.
5. A
resiliência vira ferramenta de
sobrevivência, o conflito torna as pessoas proativas extremamente cautelosas.
6. Padroniza
a meritocracia – pessoas não são iguais, um excelente profissional pode ter
dificuldades pessoais para superar o conflito prejudicando suas habilidades e
competências.
As
causas do conflito podem ser objetivas
e subjetivas, mas devem ser
colocadas claramente ao time para que entendam a excepcionalidade da situação e não deve perdurar por muito tempo
pelo caráter desgastante e estressante da gestão, seja para o líder
ou liderado.
Conflitos
desaparecem após três fases: confrontação, negociação, feedback,
lembrando que o líder tem que estar preparado para dar e receber o feedback.
É
preciso muito bom senso e perspicácia para saber quando gerir por
conflito. O líder deve ser tão bom para gerar
quanto para gerir conflitos.
Liderar não é corrida de 100 metros, é uma maratona vencida por quem tem mais resistência e sabedoria para reduzir o ritmo ou para um sprint.
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