FASE 3
CRESCIMENTO ATRAVÉS DA
DELEGAÇÃO E CRISE DE CONTROLE
A CURVA DE GREINER acompanha as várias
etapas do crescimento, do início à maturidade e apesar de ter sua origem na
década de 1970, as lições de Greiner são sempre atuais. Atualmente, a dinâmica
acelerada das mudanças em um mundo conectado e em permanente evolução
diminuíram o intervalo entre uma crise e outra. Negócios, profissões, produtos,
tecnologias e empresas surgem e desaparecem em um curto espaço de tempo.
Identificar em que fase ou nível do processo
está a empresa é o primeiro trabalho de um consultor, para situar com clareza o
gestor e poder alinhar sua estratégia com precisão.
CRESCIMENTO ATRAVÉS DA DELEGAÇÃO
Esse momento tem como
característica o dinamismo. A estrutura organizacional passa a ter uma gestão
descentralizada, as gerências médias e os supervisores ganham mais
responsabilidades, bônus são ferramentas de motivação aos funcionários e a
vivência setorial e as experiências dos colaboradores norteiam a gestão.
Como a empresa é um ser
vivo, à medida que a empresa cresce, seus componentes se tornam mais
independentes.
Essa é a fase onde o Planejamento Estratégico da empresa, que deve ser construído, divulgado e compartilhado por todos os colaboradores, é mais útil. Capacitada para a tomada de decisão e com maior autonomia e incentivos, a média gerência tende a ter maior penetração nos mercados, agilidade no atendimento aos clientes, além de ajudar a desenvolver novos produtos e serviços.
O Planejamento Estratégico
não é garantia para que a crise não ocorra, mas torna essa etapa menos
conflituosa.
É um momento em que,
apesar de eficiente, a média gerência atua sem planejamento de alto nível, os
setores estão pouco integrados com as demais áreas da organização, surgem
problemas de coordenação e comunicação e o desenvolvimento geral não é
uniforme.
A gestão do budget se
torna difícil por falta de critérios claros dos gestores sobre prioridades. Há
uma grande confusão quanto ao que é principal, essencial e fundamental.
Os executivos da empresa têm estilos próprios
e os acionistas, utilizando novas técnicas de coordenação, tentam retomar o
controle através de uma gestão centralizada e integrada, definem regras para
alinhar os procedimentos, sem interferir no papel dos gestores.
Enquanto tentam superar
a crise, os controladores do negócio enfrentam um dilema, uma importante
decisão estratégica: continuar crescendo ou limitar o crescimento?
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