“Tempo é dinheiro, ociosidade também!”
Colaborar
virou “Estilo de Vida”, uma forma de reunir pessoas com o objetivo de
compartilhar bens, serviços, espaços ou o próprio tempo.
Singu, Vamos ou Triider são
marketplaces de serviços para facilitar a vida das pessoas, aproximando
prestadores de serviço e pequenos comerciantes do consumidor.
Sites
como o Repassa,
adquirido pelas lojas Renner, Enjoei ou YouCom, com seu YC Change, são brechós com papel importante no varejo,
remanejando itens de um local para outro, atendendo necessidades nas duas
pontas baseados nos princípios 5R – reduzir, reusar, reciclar reparar
e redistribuir.
Coworking,
SaaS ou aglutinadores (123 Milhas, Booking) mostram que o mercado em que o
cliente opta pelo acesso ou aluguel ao invés da compra é uma evolução do
consumidor do século XXI. A nova economia foca no compartilhado ou circular.
Na
economia compartilhada ou colaborativa, as pessoas se preocupam em compartilhar
recursos existentes. A disponibilidade de dados sobre pessoas e coisas permite
que bens físicos sejam consumidos como serviços, usando a tecnologia para
estruturar suas redes de contatos em grande escala.
O
foco é monetizar a ociosidade reduzindo o desperdício, aumentar a eficiência no
uso de recursos, incentivar o consumo consciente e reduzir a desigualdade.
Na
recente pandemia do Covid19, profissionais da área médica, pesquisadores e
imprensa reuniram-se em grupos colaborativos para compartilharem informações,
experiências e conhecimento fazendo com que protocolos e a descoberta de
remédios e vacinas acontecessem rapidamente, levando à descoberta de soluções
em tempo recorde.
A
economia cradle-to-cradle (do berço ao berço), chamada no Brasil de economia
circular, pensa a economia como um ciclo de desenvolvimento para otimizar o uso
de recursos naturais, criando produtos mais duráveis e de melhor qualidade,
para reduzir o consumo. Estão incluídos nesse ciclo o baixo consumo de energia
na produção e o destino dos resíduos direcionados para reciclagem ou reuso para
máxima eficiência com redução de desperdícios e de resíduos.
A
economia circular colocou a LOGÍSTICA REVERSA no processo produtivo. É pensar
além da entrega do produto ao cliente, pensar no pós, o destino do vasilhame
vazio, do eletrônico obsoleto, da bateria que chega ao fim da sua vida útil.
Tanto a economia compartilhada ou a circular trazem recompensas importantes para a sociedade.
Emoticon Emoticon