“Faça menos coisas, melhor”, Aaron Ross
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As relações de trabalho passam periodicamente por ajustes desde que foram
criados os direitos civis, trabalhistas e, por fim, os sociais.
Na questão do quiet quitting, é preciso parar e pensar qual a
responsabilidade de cada um antes de colocar a culpa em alguém.
Aaron Ross, o papa da receita previsível, o mago que criou a máquina de
vendas moderna diz que temos que ter cuidado com a frase “quanto mais trabalho,
melhor”, porque resultados vêm quando fazemos “menos coisas, melhor”.
Na contratação, as regras devem estar bem claras quanto a disponibilidade,
responsabilidades, compromissos, métricas e metas a serem cumpridas, além da
remuneração e todas as suas variáveis. Qualquer coisa fora disso não deve ser vista
como desinteresse, afinal, o colaborador organizou sua vida para cumprir sua
parte no contrato.
A empresa pode eliminar ou mitigar o risco e diminuir seu turn over usando quatro palavras básicas
para perfilar e avaliar o candidato: RESPONSABILIDADES,
ATRIBUIÇÕES, REQUISITOS e QUALIFICAÇÕES.
Contrate quem possa fazer qualquer
coisa, não tudo.
Muitas empresas não têm sequer o descritivo de função, contratam sem
colocar claramente a responsabilidade do colaborador e a contrapartida da
empresa, exigindo um comprometimento além do desejável.
Pratico gestão de pessoas há décadas e tenho claro comigo que 80%
de uma demissão é por erro no processo seletivo, seguido das dificuldades do
gestor direto por problemas gerenciais ou não participação do líder no processo
seletivo.
A pandemia mostrou que as pessoas podem ser profissionais maduros, falta
a liderança entender que um CNPJ é a
soma de vários CPFs.
Quando alguém fala em “vestir a camisa”, fico com a nítida impressão que
a empresa não cumpre a sua parte e quer um plus
do colaborador.
Trabalho não é sinônimo de esforço,
trabalho são processos que diminuem
o esforço para conquistar mais valor.
Fazer mais e melhor em menos tempo, sempre com resultados melhores.
Simples assim!
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