“Quem aceita o mal sem protestar, coopera com ele”, Martin Luther King Jr.
O Brasil está em situação delicada e não vejo omissão ou abstenção como ferramentas para mudanças urgentes e necessárias. A tomada de posição clara é importante para que a gente saiba de que lado está cada um.
Vou fazer algo que jamais fiz
publicamente, explicar porque há um candidato que nunca terá meu voto.
A eleição está polarizada entre
dois nomes, sendo que um deles está isolado na ameaça à democracia.
Seus seguidores chamam Lula de
ex-presidiário, esquecendo que seu "mito" tem um passado pouco
público, mas que justifica plenamente minha posição.
Como seu adversário, o capitão
precisou da conivência de um tribunal superior, o Supremo Tribunal Militar,
para arquivar suas condenações e anular sua expulsão do Exército em duas
instâncias, mesmo sendo réu confesso e com provas contundentes.
Nunca foi inocentado. Para
preservar a instituição, o STM o declarou "não culpado" baseado em
sua iminente eleição a vereador, em 1988, o que o colocaria obrigatoriamente na
reserva. A omissão incubou um vírus que se nutriu do estado por mais de 30 anos
e nos colocou no impasse atual.
Seus crimes são muito mais
graves. Urdiu um plano que poderia matar inocentes explodindo uma adutora em
área urbana, aliciou/obrigou subordinados a garimparem ilegalmente para ele na
Amazônia, ofendeu seus superiores, achincalhou a instituição que lhe deu
acolhida e formação, usou a base eleitoral das FFAA para montar um clã de
estado, praticou o nepotismo sem pudor, desencaminhou familiares, desviou
dinheiro público (réu confesso), sonega e incentiva a sonegação de imposto
(confesso), usa o poder para perseguir seus pretensos "inimigos",
acolhe em seus gabinetes milicianos e contrabandistas de armas e drogas.
Nem vou citar o uso do nome de
Deus em vão, a falta com a verdade, o preconceito, a misoginia, a
discriminação, a falta de educação e de empatia, mais problemas de caráter, ou
falta de, do que crimes.
Ou a incompetência política e
administrativa, problemas de qualificação.
Ou o personalismo longe de
qualquer ideologia, apenas o culto a si mesmo.
E o risco futuro pelo mau
exemplo aos jovens oficiais e cadetes.
A lei tem ferramentas para
tratar os ladrões, já as sequelas deste período permanecerão por décadas,
porque ele expos doenças, preconceitos e mau-caratismos que a civilização
mantinha sobre controle.
Não é momento de pensar
ideologicamente, mas de preservar o Brasil, pensar nos filhos e netos e cortar
o mal de uma vez.
Você pode achar que é votar no
“menos pior”. Talvez, mas lembre que elegemos o pior na última eleição.
Se tem que ser Lula, que seja!
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