Temos
vivido períodos de avanços, estagnação e, principalmente no último ano, uma
séria regressão econômica e social no Brasil.
O
brasileiro está tonto pela onda vertiginosa dos acontecimentos e encurralado
pelas forças que desavergonhadamente emergiram das sombras.
Além
da falta de um pensamento de união nacional, não temos novas e
teimamos em aplicar velhas ideias para resolver novos problemas. Em resumo, o
país do futuro está sendo consumido por um Brasil velho, arcaico e usurpador de
sonhos.
O
binômio tecnologia-informação que deveria ser o grande
fomentador do processo em busca de soluções, não consegue encontrar espaço na
sociedade.
A
tecnologia acaba nos absorvendo e consumindo tempo precioso que poderia ser
dedicado ao processo criativo.
A
informação é dispersa e rasa. Talvez, seja o brasileiro o maior consumidor de
informação inútil do planeta. Desconhecemos o valor e a importância da
informação para formular processos, inovar, fazer algo totalmente novo, nunca
pensado, jamais aplicado.
Como
desenvolver um processo criativo e inovar sem
pesquisa, sem experiências, sem discutir métodos, testar teorias, sem novas
práticas e sem financiamento?
Todas
as ideias são boas, mas só as colocadas em prática se transformam em ótimas.
Ideias
movem o mundo, transformam realidades e projetam o futuro.
Como pensar um futuro se não temos ideia alguma de que Brasil
queremos?
Precisamos
urgentemente de sonhadores, pensadores e utopias desafiadora, porque nunca
ideias foram tão necessárias como no Brasil de hoje.
Emoticon Emoticon