FASE 2
CRESCIMENTO ATRAVÉS DA
DIREÇÃO E CRISE DE AUTONOMIA
A CURVA DE GREINER acompanha as várias
etapas do crescimento, do início à maturidade e apesar de ter sua origem na
década de 1970, as lições de Greiner são sempre atuais. Atualmente, a dinâmica
acelerada das mudanças em um mundo conectado e em permanente evolução
diminuíram o intervalo entre uma crise e outra. Negócios, profissões, produtos,
tecnologias e empresas surgem e desaparecem em um curto espaço de tempo.
Identificar em que fase ou nível do processo
está a empresa é o primeiro trabalho de um consultor, para situar com clareza o
gestor e poder alinhar sua estratégia com precisão.
CRESCIMENTO ATRAVÉS DA DIREÇÃO
Este é um período de
estabilidade. A empresa é gerenciada por apenas um gestor profissional,
responsável pela definição e implantação dos processos organizacionais como um
todo.
A estruturação
organizacional se torna realidade com setores específicos e aumento do status
da equipe gerencial. Há a implantação de sistemas contábeis, controle de
inventário, comunicação profissional, formal e impessoal, rotinas e incentivos
aos funcionários, gerências médias e supervisores. O administrador e seus
gerentes assumem maior responsabilidade na tomada de decisão e os supervisores
são executores de suas estratégias, com pouco poder de decisão.
Porém, com o crescimento
dos negócios, este já não comporta mais apenas uma pessoa como responsável por
organizar tudo, interna e externamente.
CRISE DE AUTONOMIA
Com o passar do tempo, o
administrador e as gerências encontram mais dificuldades para gestão e controle
pela complexidade da nova estrutura e pelo seu afastamento do dia a dia. Como
os supervisores têm mais conhecimento operacional, ignoram procedimentos padrão
na gestão de sua área. É um período que precisa de muito diálogo, porque o
engessamento das regras coloca em risco a permanência desses profissionais na
empresa. Eles são fundamentais para o negócio, dada sua especialização.
Ao invés de uma administração
autoritária, passamos para o risco de uma administração gestionária.
Ferramentas de gestão são usadas para definir metas sem analisar capacidades e
fazendo com o que o colaborador se transforme em uma máquina de resultados, sem
autonomia, sem liberdade e sem ambiente. Começa a debandada de competências.
Dessa forma, surge a
crise de autonomia, que traz a necessidade de trazer mais pessoas para
apoiar este crescimento, uma vez que apenas um gestor já não consegue mais
controlar toda a operação da empresa.
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