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on 25 junho 2019

PLANEJAMENTO - CURVA DE GREINER - FASE 2

FASE 2

CRESCIMENTO ATRAVÉS DA DIREÇÃO E CRISE DE AUTONOMIA

A CURVA DE GREINER acompanha as várias etapas do crescimento, do início à maturidade e apesar de ter sua origem na década de 1970, as lições de Greiner são sempre atuais. Atualmente, a dinâmica acelerada das mudanças em um mundo conectado e em permanente evolução diminuíram o intervalo entre uma crise e outra. Negócios, profissões, produtos, tecnologias e empresas surgem e desaparecem em um curto espaço de tempo.

Identificar em que fase ou nível do processo está a empresa é o primeiro trabalho de um consultor, para situar com clareza o gestor e poder alinhar sua estratégia com precisão.

 

CRESCIMENTO ATRAVÉS DA DIREÇÃO

Este é um período de estabilidade. A empresa é gerenciada por apenas um gestor profissional, responsável pela definição e implantação dos processos organizacionais como um todo.

A estruturação organizacional se torna realidade com setores específicos e aumento do status da equipe gerencial. Há a implantação de sistemas contábeis, controle de inventário, comunicação profissional, formal e impessoal, rotinas e incentivos aos funcionários, gerências médias e supervisores. O administrador e seus gerentes assumem maior responsabilidade na tomada de decisão e os supervisores são executores de suas estratégias, com pouco poder de decisão.

Porém, com o crescimento dos negócios, este já não comporta mais apenas uma pessoa como responsável por organizar tudo, interna e externamente.

CRISE DE AUTONOMIA

Com o passar do tempo, o administrador e as gerências encontram mais dificuldades para gestão e controle pela complexidade da nova estrutura e pelo seu afastamento do dia a dia. Como os supervisores têm mais conhecimento operacional, ignoram procedimentos padrão na gestão de sua área. É um período que precisa de muito diálogo, porque o engessamento das regras coloca em risco a permanência desses profissionais na empresa. Eles são fundamentais para o negócio, dada sua especialização.

Ao invés de uma administração autoritária, passamos para o risco de uma administração gestionária. Ferramentas de gestão são usadas para definir metas sem analisar capacidades e fazendo com o que o colaborador se transforme em uma máquina de resultados, sem autonomia, sem liberdade e sem ambiente. Começa a debandada de competências.

Dessa forma, surge a crise de autonomia, que traz a necessidade de trazer mais pessoas para apoiar este crescimento, uma vez que apenas um gestor já não consegue mais controlar toda a operação da empresa.

 

Nos artigos seguintes, vou me deter um pouco em cada uma das próximas quatro fases.
Próximo artigo:           
CURVA DE GREINER – FASE 3 - Crescimento através da Delegação e crise de Controle.