“Pensar é difícil, é por isso que as pessoas preferem julgar"
Carl Gustav Jung
O radicalismo que assola o mundo, mostra
como vivemos numa época em que velocidade é
mais importante que coerência e bom senso.
Temos
uma necessidade de ter opinião sobre tudo, mesmo sobre temas que apenas ouvimos
falar. Não ter opinião formada sobre tudo nos coloca no limbo, à margem.
Essa
pressa tira a profundidade da análise e nossas opiniões, conceitos e
preconceitos tornam-nos juízes parciais e repercute em pessoas, próximas ou
não, que nos têm como referência.
Em
todo o mundo, “bem”, “mal", “bom” e “ruim” são novos paradigmas
individuais baseados em um sistema de crenças pessoal. Visões subjetivas se
tornam objetivas. indícios viram evidências e evidências se transformam em
provas irrefutáveis. É uma prática que nos leva a ser aceitos em nossos grupos
sem contestação, é fácil, é imediato, porque pensar exige um tempo e uma
dedicação que não temos ou não queremos ter.
Numa
colocação simples, suas posições são rótulos, estigmas. Seu julgamento diz
muito mais sobre você do que sobre o objeto de seu julgamento. Sua opinião é
efêmera, se esvai, mas sua postura e atitude lhe definem.
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