Mas...
essa é a vida, a única certeza é que não há certezas.
Diante
do impacto da crise, do futuro incerto e do cenário confuso, o que você está
fazendo?
Ficar
sentado, lamentando, criticando o governo, vociferando contra os chineses ou
maldizendo o vírus não vai levar você a lugar algum.
Aproveite
essa pausa para rever algumas coisas, acelerar outras e principalmente para
refletir.
A
gente sempre deixa a reinvenção, a inovação para mais tarde. Agora já é mais
tarde e se piscar, será muito tarde.
Esqueça
o passado, o mundo será outro?
Seu
mercado será diferente, seu cliente mudará. Os escritórios serão menores. As
reuniões serão on line. O meio ambiente terá sua importância reavaliada.
O relacionamento entre nações mudará. O debate ideológico ficará a cargo dos
sem discurso. A globalização superará as fronteiras políticas.
Uma
nova consciência vai surgir. Cada cidadão terá mais consciência do seu papel e
responsabilidade na sociedade. É uma mudança cultural forçada e acelerada pela
crise.
As
empresas com líderes reagirão mais rápido daquelas que têm chefe, dono. O líder
deve motivar a equipe, rever projetos, avaliar soluções, projetar cenários.
As
empresas que agem coletivamente terão mais agilidade e capacidade de superação,
porque a participação de todos será fundamental. Mobilize sua equipe em grandes
encontros para pensar coletivamente na busca de soluções. Ouça, delegue, avalie
e decida. Invista tempo avaliando, planejando e só depois execute com rapidez.
A
alta gerência deve se dedicar, prioritariamente, ao macro. O micro, o dia a dia
é responsabilidade da gerência média.
Se
você tem bons quadros de média gerência, sua experiência operacional e de
processos manterá o navio flutuando e lhe mostrará qual a melhor tática para
enfrentar cada onda.
Isso
tudo não garante passar incólume pela situação, mas diminuirá consideravelmente
o risco e você sairá mais forte e preparado para os próximos desafios.
Essa
crise nos dá algumas lições.
Se
reinventar, inovar e evoluir não tem prazo não tem data, deve ser uma prática
constante.
As
pessoas terão que aprender a dar real valor ao dinheiro. Viver com menos para
viver melhor.
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