"Os sábios aprendem com os erros dos outros, os tolos com os próprios erros e os idiotas jamais aprendem”, provérbio
chinês.
Em tempo de
corona vírus, o grupo de risco virou grupo de apoio, ponto de referência e
esperança de salvação para alguns.
Experiência,
conhecimento, tranquilidade e bom senso são fatores cruciais na análise e
tomada de decisão em momentos de crises.
Alguns, iniciando
novos projetos de negócios e de vida, passaram de idosos a experientes, de
descartáveis a úteis, de hipertensos a hiperativos.
Essas pessoas
criaram e produziram, são conhecedores da base econômica e de negócios, com
conhecimentos específicos e experiência para tomar medidas racionais.
Alguns estão
saindo da aposentadoria para ajudar startups, pequenos e médios empresários. e
não se negam a ajudar e compartilhar sua experiência.
Aos jovens e
inexperientes falta prática em políticas de longo prazo e medidas de curto
prazo. Esse break no dia a dia tirou o chão de muitos, acostumados a navegar em
águas calmas e cenários previsíveis.
Falar e ler sobre
algo não é a mesma coisa que viver. Qualquer teoria tem sua precisão limitada pela realidade, pelo ambiente,
por suas circunstâncias. E os experientes já viveram várias.
A falta de experiência gera dois sentimentos paradoxais e
perigosos em momentos como o que estamos passando, o medo paralisante ou à
audácia irresponsável. Diante de uma tela de computador ou em sua solidão é
fácil achar que já avaliou todos os ângulos da questão, acreditar que tem a
solução quando na verdade falta o poder de entender a essência da situação, os
efeitos internos, externos e para o futuro da empresa.
Os experientes são de uma geração em que os postos de combustíveis fechavam de sexta a segunda e
sobreviveram.
Passaram pelo enxugamento de 80% do dinheiro
circulante de um dia para o outro no plano Collor e sobreviveram.
Conviveram com
índices de inflação de 84% AO MÊS e sobreviveram.
Comparada com a
atual e outras, a crise mundial de 2008,
foi uma marolinha e sobreviveram.
Além do óbvio, os
experientes vêem o essencial,.
Mais do que
esperto, seja inteligente ao decidir se é um sábio, tolo ou idiota.
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