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on 22 fevereiro 2021

PLANEJAMENTO - ANDRAGOGIA, DESPERTAR A NECESSIDADE DE SABER

Em tempo de pandemia, o teletrabalho e o home office prejudicam as equipes e o quadro funcional como um todo. As empresas precisam manter seu pessoal atualizado, engajado e coeso. A situação também prejudica a manutenção da cultura da empresa que deve ser vivida diariamente. Ela não é ensinada, ela é absorvida na vivência em grupo.

Após quase um ano, houve alterações funcionais, dispensas, contratações, mudanças estruturais, alterações no portfólio, movimentação na carteira e um novo relacionamento com o cliente. Pessoas saíram, outras entraram e muitos nem se conhecem pessoalmente.

Por que a dica?

Trago esse assunto porque no Garupa não é diferente. Nosso RH evoluiu para DHO – Desenvolvimento Humano e Organizacional e, liderado por nossas psicólogas, Karen e Carol, vem realizando um trabalho para integrar nossos colaboradores, um assunto que a realidade tornou imperiosa aos líderes e gestores de qualquer empresa.

Uma empresa tem função social, não são apenas prédios, envolvem colaboradores, fornecedores, parceiros, investidores, acionistas e clientes. São emoções e necessidades em uma comunidade heterogênea, multicultural, multiétnica, diversa em gêneros e níveis de conhecimento e experiências.

O que todas essas pessoas têm em comum? A necessidade de dialogar.

Talvez você nunca tenha ouvido a palavra ANDRAGOGIA.

Sua prática é importantíssima na gestão de pessoas e me fascina ao me fazer receptivo ao ambiente e ao perfil das pessoas participantes em minhas palestras, meetings e mentorias.

Andragogia é a arte de orientar adultos para o conhecimento, é despertar a necessidade de saber. É a pedagogia do adulto e um dos segredos para engajar colaboradores e obter resultado nos treinamentos de atualização, qualificação, profissionalizantes, alfabetização e em EAD.

Transmitir conhecimento ao adulto é uma arte, é a prática do diálogo, porque diferente do aprendizado passivo das crianças, a atitude do adulto é ativa.

Você não ensina, a pessoa aprende, porque ao receber a informação, ele é capaz de perceber a necessidade, finalidade e utilidade do conhecimento, graças ao background de sua trajetória de vida. Com sua vivência e experiência, conhece atalhos e ferramentas que, muitas vezes, o orientador não conhece ou não sabe usar. Ele pode fazer diferente, melhor, mais rápido e pode ajudar no aprimoramento de rotinas e procedimentos internos.

No final, o avaliador deve compreender o real sentido de subjetividade e objetividade.

Subjetividade é um juízo sobre a pessoa, é a visão que você tem do outro. Subjetividade tem muito a ver com os seus próprios conceitos, princípios, moral e ética. Seu julgamento sempre é em comparação a você.

Objetividade é a avaliação da capacidade de usar conhecimentos, habilidades e competências para atingir metas, baseada em dados, resultados, performance e desempenho.

Andragogia é também o orientador aprender e saber aplicar com excelência as três responsabilidades básicas na gestão de pessoas.

1.   Descobrir capacidades

2.   Utilizar e desenvolver competências

3.   Avaliar e retribuir

O trabalho de um líder é de longo prazo. Use sua capacidade para energizar a equipe e com competência, entenda, incentive, provoque e avalie.

Onde todos aprendem, todos ganham!