Em tempo de pandemia, o teletrabalho e o home office prejudicam as equipes e o quadro funcional como um todo. As empresas precisam manter seu pessoal atualizado, engajado e coeso. A situação também prejudica a manutenção da cultura da empresa que deve ser vivida diariamente. Ela não é ensinada, ela é absorvida na vivência em grupo.
Após
quase um ano, houve alterações funcionais, dispensas, contratações, mudanças
estruturais, alterações no portfólio, movimentação na carteira e um novo
relacionamento com o cliente. Pessoas saíram, outras entraram e muitos nem se
conhecem pessoalmente.
Por
que a dica?
Trago
esse assunto porque no Garupa não é diferente. Nosso RH evoluiu para DHO – Desenvolvimento Humano e
Organizacional e, liderado por nossas psicólogas, Karen e Carol, vem realizando
um trabalho para integrar nossos colaboradores, um assunto que a realidade
tornou imperiosa aos líderes e gestores de qualquer empresa.
Uma
empresa tem função social, não são apenas prédios, envolvem colaboradores,
fornecedores, parceiros, investidores, acionistas e clientes. São emoções e
necessidades em uma comunidade heterogênea, multicultural, multiétnica, diversa
em gêneros e níveis de conhecimento e experiências.
O
que todas essas pessoas têm em comum? A necessidade de dialogar.
Talvez
você nunca tenha ouvido a palavra ANDRAGOGIA.
Sua
prática é importantíssima na gestão de pessoas e me fascina ao me fazer
receptivo ao ambiente e ao perfil das pessoas participantes em minhas palestras,
meetings e mentorias.
Andragogia é a
arte de orientar adultos para o
conhecimento, é despertar a
necessidade de saber. É a pedagogia do adulto e um dos segredos para engajar colaboradores e obter
resultado nos treinamentos de atualização, qualificação, profissionalizantes, alfabetização
e em EAD.
Transmitir
conhecimento ao adulto é uma arte, é a prática do diálogo, porque diferente do
aprendizado passivo das crianças, a atitude do adulto é ativa.
Você
não ensina, a pessoa aprende, porque ao receber a informação, ele é capaz de perceber
a necessidade, finalidade e utilidade do conhecimento, graças ao background de
sua trajetória de vida. Com sua vivência e experiência, conhece atalhos e
ferramentas que, muitas vezes, o orientador não conhece ou não sabe usar. Ele
pode fazer diferente, melhor, mais rápido e pode ajudar no aprimoramento de
rotinas e procedimentos internos.
No
final, o avaliador deve compreender o real sentido de subjetividade e objetividade.
Subjetividade é um
juízo sobre a pessoa, é a visão que você tem do outro. Subjetividade tem muito
a ver com os seus próprios conceitos, princípios, moral e ética. Seu julgamento
sempre é em comparação a você.
Objetividade é a
avaliação da capacidade de usar conhecimentos, habilidades e competências para
atingir metas, baseada em dados, resultados, performance e desempenho.
Andragogia
é também o orientador aprender e saber aplicar com excelência as três
responsabilidades básicas na gestão de pessoas.
1.
Descobrir capacidades
2.
Utilizar e desenvolver competências
3.
Avaliar e retribuir
O
trabalho de um líder é de longo prazo. Use sua capacidade para energizar a
equipe e com competência, entenda, incentive, provoque e avalie.
Onde
todos aprendem, todos ganham!
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