Conheço muitos executivos inovadores que na verdade são apenas modistas, profissionais que seguem a corrente.
É fácil ouvir “especialistas” e adotar novidades sem avaliar o contexto em que são empregadas e se
combinam ao seu perfil de gestão ou
à realidade da empresa.
Inovar exige se despir de preconceitos
mantendo os pés na realidade.
Inovação requer muito estudo, análise, conhecimento, acompanhamento
e tempo. E nem sempre envolve tecnologia
ou é concreta, como um produto ou serviço. Ela pode ser apenas uma
ideia, cultura ou uma nova forma de superar
obstáculos e manter o time engajado.
E, mais importante, ela não está na cabeça
da alta gestão ou de um
departamento, envolve a todos. Ou
não é inovação.
Um ambiente de inovação está
diretamente relacionado ao comportamento, valores, crenças e hábitos
incorporados para provocar o processo
criativo de todos os colaboradores.
Uma pesquisa da Futurum Research
com 500 executivos e funcionários de empresas dos EUA e Europa mostra que 94% dos colaboradores se sentem excluídos dos processos de inovação e
quase metade não tem ideia de como
ajudar ou participar do processo. Não há pesquisa semelhante no Brasil, mas
como estamos num estágio inicial da mentalidade inovadora, os números não devem
ser muito diferentes.
Inovação começa pela cabeça
dos líderes, incorpora no time e resulta em produtividade e competitividade.
Além de entender o que é IA, machine
learning, cybersecurity, cloud, analytics, gestores devem estar atentos ao mercado para acompanhar o surgimento de novidades em
todo o mundo, mesmo sua empresa sendo pequena
e local.
Inovação tem o efeito borboleta,
o deslocamento de ar do bater de suas asas pode resultar em um tornado distante
dali.
Líderes precisam ser abertos
ao diálogo, ágeis, horizontais, saber ouvir mais do que falar, decidir com bom senso e não ter medo de errar.
Autoconhecimento e visão de negócio são fundamentais para alinhamento de perspectivas com nexo à realidade.
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