Um profissional que se enquadre nos parâmetros exigidos pela empresa é um desafio para recrutadores nos processos de seleção.
Formação,
hardskills, softskills, comprometimento, inteligência fluida, capacidade de
trabalhar em grupo, resiliência, habilidades cognitivas, criatividade e tantas
outras competências estão na mira dos recrutadores.
O
superprofissional é uma raridade e
custa seu peso em ouro porque, geralmente, tem consciência de suas capacidades e não gosta de se ligar a uma única
empresa, preza sua liberdade para
continuar alimentando sua curiosidade,
criatividade e crescimento.
Se
você não consegue encontrar todos esses predicados em um só candidato, como
fazer para ter um colaborador que possa se adaptar
e melhorar a qualidade de sua
equipe?
Se
você encontrar um profissional criativo
e com pensamento crítico, agarre com
as duas mãos, porque todas as outras habilidades dependem destas duas.
O
lado criativo ajuda a encontrar respostas e soluções. O pensamento crítico, algumas
empresas usam o termo pensamento
analítico, o fará questionar processos e buscar maneiras melhores para
fazer.
No
Fórum Econômico Mundial deste ano,
foi lançado o relatório sobre o futuro
do trabalho, identificando competências
desejáveis num profissional.
As
competências foram divididas em quatro grupos: habilidades cognitivas, auto eficácia,
atitudes e competência de gestão.
A
sociedade precisa pensar muito rápido numa solução para resolver o descompasso entre demanda e formação
profissional para atender o mercado porque tecnologia e inovação estão
dinamizando o perfil técnico dos profissionais mais rápido do que podemos
acompanhar. Algumas habilidades que já foram importantes estão perdendo espaço
e outras surgiram e já se tornaram obsoletas.
A
leitura geral do relatório mostra que as habilidades de execução e prática
estão dando espaço para as habilidades analíticas,
humanas e tecnológicas.
Machine learning e
inteligência artificial estão cada vez mais resolvendo os problemas referentes
a dados, automatização e automação.
Aos
líderes se exige empatia, escuta
ativa, influência social, capacidade de gestão e comunicação não agressiva.
Nessa
corrida contra o tempo, empresas e profissionais devem compartilhar a responsabilidade pelo desenvolvimento
técnico-profissional. A empresa focada
no que precisa e o profissional impulsionando
seu crescimento, não apenas na empresa, mas também em sua carreira.
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