O perfil do trabalhador está se transformando, Independência, liberdade e propósito têm se mostrado importantes ao fazerem suas escolhas profissionais.
O próprio termo “trabalhador” já não faz muito sentido, porque ele já não trabalha para a empresa ou para um líder. Sem estação de trabalho, sala, uniforme ou cartão ponto, ele presta seu serviço anywhere, anytime e, talvez, nunca vá à sede da empresa. Ele disponibiliza suas habilidades e competências sem prejuízo de seus projetos pessoais por contrapartidas que ele considera justas.
Esse novo profissional exige uma mudança de perfil também do líder e
gestor.
A relação não é mais de subordinação hierárquica tradicional, mas é
baseada numa liderança emocional conquistada e reconhecida. O resultado está
ligado ao modo como o líder administra competências e habilidades de cada
membro em benefício do time e da busca de sucesso.
O ASSÉDIO MORAL se confunde com
a falta de tato e de educação, passa pela pressão psicológica e chega ao abuso
de autoridade. Desde setembro de 2022, há uma lei que exige que as empresas
tenham treinamentos e canais para receber denúncias sobre esses temas.
O treinamento de líderes é fundamental. No caso de contratações de
líderes, é importante a adaptação à cultura e à equipe. No caso de promoção ou
movimentação interna, ajustes no perfil profissional, entendimento do ambiente
e competência para gestão de pessoas dão o embasamento necessário para exercer
o cargo, eliminando a cultura de que chefe/patrão manda, funcionário obedece.
A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA é
uma ferramenta importante na diminuição desse problema, porque o trato
interpessoal humano e respeitoso passaram a ter importância como aceleradores e
impulsionadores de desempenho.
Ela segue um círculo virtuoso – observação,
sentimento, necessidade e proposta,
que leva ao engajamento do profissional.
A ênfase exagerada e autoritária pode ser confundida com assédio, um
assunto que precisa parar de ser tratado como mimimi ou desinteresse e entender
que isso é apenas RESPEITO.
A comunicação não violenta evita ou restringe o assédio moral e sexual e
educa para uma comunicação interpessoal respeitosa.
A difusão de uma cultura de respeito e tolerância zero através da
conscientização e treinamento pode esclarecer e combater as várias formas de
conflitos seja homem-mulher, homem-homem, mulher-mulher, líder-liderado, júnior-sênior,
patrão-empregado.
A cultura deve privilegiar o relacionamento interpessoal democrático e
pode começar com a diversidade do time.
É um grande passo para o combate ao racismo, intolerância, assédio,
preconceito, etarismo, homofobia e tantos outros comportamentos que contaminam
o ambiente de trabalho.
É uma conscientização e treinamento que pode mudar a vida pessoal do colaborador,
levar para seu mundo uma nova postura e conscientização.
É importante identificar o problema para poder tratar com eficiência. E
não vale o "eu sou assim", "esse é o meu jeito"... se é
errado, está errado em qualquer lugar.
A demissão por assédio de um funcionário competente gera três graves
problemas às empresas: o custo de demissão, preenchimento da vaga e a
manutenção das maçãs podres.
Comunicação Não Violenta não pode ser marketing, mas um compromisso real.
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