O coach metido a político é um claro exemplo de que a malandragem se renova e dá lucro.
P@3lo M4rç@l subverte o jeitinho brasileiro e tem todas as marcas da malandragem criminosa, navegando do crime à política, passando pela fé e autoajuda com o propósito específico de ganhar dinheiro a qualquer custo.
Respeito sua inteligência e esperteza por conseguir reunir o mesmo foco do
coach, influencer, pastor e político em uma só personagem, pena que para o mal.
Diferente de Bol$on@ro que é apenas um troglodita sem ideologia ou fé,
Marçal tem fé no sistema e sabe que seu exemplo mobiliza incautos desassistidos,
órfãos ideológicos e carentes de esperança que lhe dão dinheiro.
Usa as ferramentas tecnológicas que permitiram tirar os malandros das
esquinas para colocar em todos os cantos e telas do mundo.
Seja qual for o resultado da eleição, já temos um ganhador midiático que
está tão dentro do sistema que consegue se apresentar como fora do sistema.
A prisão do CEO do Telegram, na França, é um sinal que os estados
políticos institucionais começam a reagir aos estados privados multinacionais omissos
e manipuladores que sobrevivem graças aos “pablos” da vida que ameaçam a
democracia e a paz social.
No Brasil, o legislativo se omite no assunto porque está cheio de picaretas,
corruptos e influencers monetizando o mandato. E ainda quer ser o órgão supremo,
dono do cofre e revisor do judiciário, constitucionalmente a última instância numa
democracia e, legalmente, o último a acertar ou errar.
A sociedade brasileira e os movimentos sociais precisam se mobilizar para
enquadrar o legislativo e exigir a regulamentação das redes sociais como já
acontece na Europa e USA.
Está na hora de um revival de 2013 pra enquadrar a turma do P@xeko, do L!r@ e do Cunh@.
Emoticon Emoticon