Tendências nascem para morrer, duram um clique ou uma rolagem de tela.
É o culto à efemeridade, o descartável, o supérfluo, das celebridades de 15 minutos, das palavras emblemáticas, dos adjetivos lacradores, da moda sem critérios ou de critérios fora de moda. Comportamentos execrados são normalizados, a incivilidade é atitude, a ofensa é liberdade de expressão e o puramente comercial virou solução, mesmo sem noção do seu impacto futuro. O cúmulo chegou à indústria automobilística que lança carros 2026 em maio de 2025. Quem comprar um zero agora ou em abril do ano que vem terá um carro desatualizado.
Lançamentos se perdem na
poeira do tempo. O que hoje é novidade, amanhã é história ou vaga lembrança. A tecnologia nasce morta tal a velocidade da inovação. Vivemos com a
impressão de estar atualizados, quando na verdade, somos portadores de efêmeras
insignificâncias.
A velocidade é tal que não há mais UM
futuro, há VÁRIOS futuros.
Afinal, falamos de tendência
ou de modismo?
Ter uma área de inteligência
facilita avaliar e descobrir o que realmente
é tendência.
Tendências se caracterizam
pela durabilidade, capacidade de adaptação, incorporação de inovação e
aplicabilidade.
Um modismo que permite atualização pode se tornar trend? Qual o significado de seus sinais? Qual o impacto de seus
padrões? Qual o horizonte de maturação - 1, 5 ou 10 anos? Tem aplicação
transversal?
Essas e outras questões importam
para que possamos entender o ambiente e o horizonte de consolidação de uma tendência e preparar a construção consciente e responsável de futuros.
Ter uma equipe com habilidades
complementares e que represente a diversidade
da população permite potencializar
essa capacidade de análise.
Todos os dias o futuro se torna ontem antes da noite chegar.
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