Se você juntar a ordem executiva que trâmpi deve assinar transformando o Departamento de Defesa em Departamento de Guerra e ouvir a arrogância de Laura Richardson, Ch Cmdo Sul do Ex EUA, poderá entender as atitudes e a preocupação do presidente estadunidense com o Brasil.
Você pode completar lendo o memorando secreto NSSM-200, do National Security Council (Conselho de Segurança Nacional), de 1974, desclassificado como secreto, em 1989, e tornado público, em 2002. São 123 páginas em inglês, e você pode encontrar na internet.
Nele, o Brasil foi incluído na lista de 30 países que preocupavam os americanos pelo seu crescimento populacional que poderia levar ao desenvolvimento econômico e tecnológico,
O memorando pedia para o presidente Richard Nixon manter o apoio à ditadura
pelo Brasil ser fornecedor de matérias primas fundamentais à economia
americana.
Henry Kissinger, membro do NSC e Secretário de Estado, declarou que um
Brasil desenvolvido demandaria mais commodities se tornando uma ameaça à sua
hegemonia no hemisfério e pondo em risco a segurança norte-americana.
Políticos brasileiros corruptos e um empresariado dominado atendem quem mais paga, pouco se importando com seu país, uma filosofia que ainda nos aflige, nos mantendo como grande exportador de commodities.
O agro e minérios não geram desenvolvimento direto por atender prioritariamente o mercado externo, uma diferença gritante entre o Brasil e os países do primeiro mundo que demandam nossos produtos.
Nesses países, só é permitida a exportação de excedentes, contrapartida aos altos investimentos de dinheiro público no setor.
No Brasil, o mercado interno fica com as sobras, precificação em dólar e à mercê das cinco trades internacionais que dominam o mercado mundial.
Como disse o general Antônio Carlos de Andrada Serpa, “em 64, nós seguramos a vaca para os americanos mamarem” (1982).
O pudor e discrição com que os "patriotas" de ontem seguravam a vaca, virou despudor e desfaçatez dos "patriotas" de hoje.
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