Falam tanto em polarização, mas ela inexiste, porque não há lados com visões diferentes e antagônicos. No país, há uma turma gritando contra a civilidade, apoiada por outra que quer tomar de assalto os cofres do Brasil. Ambas, se aliaram ao crime e à fé, com o mesmo propósito e discurso, mentiras, boatos e o medo de fantasmas.
As crises pela qual os maus humores do congresso têm jogado o país, serviram
para mostrar ao povo a real cara desse pessoal e sua real motivação.
Nas últimas décadas, a direita e a extrema-direita construíram um
discurso de que a esquerda defende bandidos e é criminosa. Os fatos mostram que
quem acolhe bandidos em suas fileiras, é financiada pelo crime e legisla para
proteger criminosos, é a direita. Se a esquerda é tão criminosa, porque os
bandidos estão nos partidos de direita?
Será que, como defensores da livre iniciativa, acham que o crime é um
negócio legítimo, apesar de ilegal? Assim como acham justo o marco temporal
para legalizar terras públicas e indígenas invadidas e roubadas?
As facções e milícias se aproveitam dessa visão para se inserir nas
máquinas dos Estados. Nos governos do pessoal da "paz", nomeiam
secretários, assumem poderes, superfaturam e distribuem verbas aos amigos, gerenciam,
compram, vendem, licitam e leiloam. Dominam a máquina tributária, negociam
isenções e corrompem, remunerando a omissão e a prevaricação. Óbvio, que,
também, estão em outros estados, mas com muito mais discrição e menor número.
Vivemos um tempo em que o crime não teme mostrar a cara, desfilar em
plenários, discursar em público, afrontar ao vivo na tv, esbravejar nas redes,
encenar nos púlpitos.
A desfaçatez é tamanha que saíram também dos templos e tornaram o crime
uma questão de fé com facções “legitimadas” sob a palavra de Deus.
Eleição é direito sagrado do cidadão e, em 2026, participe e vote com
consciência e extrema responsabilidade com a sociedade e o país.
Pelo seu bem e pelo futuro dos seus.
VOTE CONSCIENTE!

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