CAMPANHAS PROPORCIONAIS
1. Relevância
– apresente propostas com eco na vontade popular, não se limitando aos novos
projetos. Como o poder legislativo é coletivo, não se comprometa a fazer
mudanças, mas a apresentar proposições, denúncias e apoiar suas demandas. O eleitor
mais esclarecido reconhece os limites do vereador. Divulgue seus principais
argumentos para que o eleitor recomende o voto em você.
Para o pouco esclarecido, o candidato deve mostrar que seu trabalho será
relevante e necessário. Todos os projetos devem ser
desejados pelos eleitores e realizáveis através da ação
do parlamentar junto ao poder.
2. Identidade
- O candidato deve ter uma identidade própria, diferente dos demais. Isso não
se resume ao nome ou apelido, mas sim, ter um conteúdo
forte. A maioria dos candidatos acreditam que a questão da imagem funciona
apenas candidatos ao executivo e esse erro pode ser fatal
para suas pretensões. O candidato precisa de uma imagem
competente que o identifique com os valores que encarna, destacando-o dos
demais. Ela deve representar sua história de vida e servirá de base para a
publicidade, discursos e projetos.
3. Equação da Vitória – Onde está meu eleitor? Mapeie, rastreie e corrija seu mapa eleitoral com clareza, tendo como base o Coeficiente Eleitoral (CE). A este trabalho chamamos de equação da vitória. Concentre-se nos eleitores potenciais e trabalhe sua manutenção ou conquista. Avalie se sua imagem projetada corresponde ao desejo político do eleitor. Se você é cantor, sindicalista ou esportista, será que serve ao eleitor como político? As pessoas podem gostar de você, mas não o admirar o suficiente para confiar seu voto. As pessoas vivem em núcleos, familiar, religioso, profissional, pessoal etc, importantes para a tomada de decisão. Agir sobre comunidades é mais garantido que sobre o indivíduo.
O maior desafio é formar uma equação com parcelas de eleitores dos segmentos com os quais você se relaciona ou tem acesso.
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