Resiliência não é suportar a pressão. É saber dar um basta a ela.
A evolução da espécie humana está baseada na sua capacidade de adaptação às transformações desde que LUCA (Last Universal Common Ancestor) surgiu há mais de 4,5 bilhões de anos.
Através dos tempos, natureza, clima, flora, fauna, doenças, civilização, urbanização, costumes, catástrofes, guerras, tecnologia e tantas outras coisas vêm construindo a evolução e trouxeram o homem até aqui.
A resiliência tem um papel
pequeno na evolução.
Na natureza, resiliência é quando um material sofre ação externa e
volta à sua forma original ao cessar seu efeito.
Se fica igual, não muda, não evolui.
Então, quando falamos em resiliência no ambiente de trabalho, há
um pequeno desvio no seu sentido, porque resiliência é também se posicionar e
saber dizer não.
A resiliência submissa pode tornar as pessoas tolerantes às
adversidades, encarar o excesso de trabalho como natural e a suportar chefes
insensíveis. É a antessala do burnout.
Não deixe esse tipo de situação impedir seu crescimento. Se não
está bom, saia atrás de novos desafios, busque novos horizontes, procure um
novo emprego, descubra uma nova vida.
Sempre que o ser humano sofre uma ação, nunca volta ao seu estado
natural. Ele absorve conhecimento, separa o útil, despreza o desnecessário,
aprende, cresce, evolui.
Um profissional precisa ser adaptável, evolutivo. E para fazer
isso, não precisa abrir mão de princípios ou conceitos, mas adaptá-los à nova
realidade.
Se o mundo muda constantemente, você precisa se transformar, se
adaptar ao contexto, evoluir no ambiente.
Além de resiliente, seja adaptável.
Ser apenas resiliente, pode ser um problema para a equipe.
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