O futuro deve ser uma incerteza otimista.
Sempre que projetamos um futuro, não tem como nossas experiências, conceitos
e preconceitos deixarem de influenciar
nossos sonhos.
Imaginamos tudo novo, mas tememos abandonar raízes e certezas que
regem nossa vida e dão segurança aos
nossos atos e atitudes.
Esse temor, que muitas vezes chega a ser pavor diante do desconhecido, inibe a ousadia, prejudica nossa criatividade
e limita nossos horizontes.
Na minha juventude, ousadia era colocar uma mochila nas costas e sair por
aí. Hoje, os jovens saem pelo mundo
sem sair de casa, gerando conexões
em vários níveis de acordo com seus interesses. Recebem mais informações em um
dia do que minha geração em um ano ou mais.
E todo o conhecimento entregue pode ser certificado ou contestado
em segundos, abalando nossas certezas e transformando professores, mentores e
líderes em orientadores sem o velho poder da posse da verdade.
É uma geração dada a um desapego
que não entendemos, que subestima empregos
formais, menospreza dinheiro além do
que precisa, dá pouco valor a posse de bens,
se conecta por afinidade e não por
círculos sociais.
Politicamente é uma afronta ao
status quo e ao sistema.
Cientificamente é uma evolução
natural.
Sociologicamente é um viço de humanidade.
Meus contemporâneos, um simples
exemplo. Imaginem nossos avós nos
vendo hoje, com nossas mulheres trabalhando fora, com carreiras de sucesso,
andando ao nosso lado, às vezes, ganhando mais do que os maridos ou até sem
marido e sem constituir uma família tradicional? Nos chamariam no mínimo de frouxos, de bananas! E elas seriam
chamadas de doidivanas, libertinas
ou adjetivos piores.
Apoie, observe, aprenda, conviva, compartilhe, oriente, pondere, festeje,
aproveite...
Lembre-se, muito ajuda quem não atrapalha, porque o futuro NÃO É um novo presente!
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