Cincopes

on 01 julho 2024

POLÍTICA - RECONSTRUÇÃO E ELEIÇÃO, RECOMEÇOS

 A política é praticada por todos e exercida pelos melhores.

Para superarmos uma dor e dela sairmos melhor, a cura deve superar as sequelas, higienizar cicatrizes e tomar medidas preventivas para evitar recaídas.

A destruição que se abateu sobre o Rio Grande do Sul pode ser a oportunidade de reconstruir algo novo e  ressurgir das cinzas um estado mais solidário, mais sustentável, mais humano, mais consciente. Uma fênix mais politizada e menos ideológica, mais cidadã e menos ególatra, mais industrializada e menos rural, mais equânime e menos sectária.

Podemos completar o serviço nas eleições, mandando para casa os negacionistas, racistas, preconceituosos,  terraplanistas, armamentistas e outros desqualificados. A tragédia comprova que esse tipo de gente não pode escrever nosso futuro.

erramos demais delegando cegamente o poder à incompetência política e grupos de interesse sem qualquer espírito público e estamos pagando um alto preço por isso.

Passada a urgência, os voluntários estão voltando a seus afazeres e sobrará unicamente  o Estado, mas a tarefa de reconstrução não pode prescindir da participação da população.

A  humanidade não avança sociologicamente com a mesma velocidade que tecnologicamente, há sempre um descompasso no progresso. Ele cria guetos, castas, estratifica pessoas, discrimina socialmente, oprime economicamente, degrada ambientalmente e subjuga culturalmente.

O alinhamento é feito pelo desenvolvimento que organiza o progresso usando a política como instrumento. Se a política não for feita pelos melhores e praticada pela maioria, a democracia corre perigo.

Essa é a finalidade de uma eleição, depurar os parlamentos através do voto consciente e aperfeiçoado.

Não vote em posto, graduação ou cargo religioso usados para enganar e esconder interesses escusos, além de não garantirem caráter do candidato e nem compromisso com você.

Não reclame do parlamento que você elegeu, aprenda a votar ou cale a boca.

Tenha autocrítica e não se envergonhe de errar, sua maior vergonha é insistir no erro.

É hora de construir pontes humanas, destruir muros sectários, praticar o entendimento entre diferentes, unir forças e atropelar sem piedade e sem anistia os radicais do atraso e do crime.

Junto com a união pela reconstrução da infraestrutura, as eleições municipais devem ser o ponto de partida à construção de uma nova política no Estado.

O Rio Grande pode voltar a ser GRANDE!