A política é praticada por todos e exercida pelos melhores.
Para superarmos uma dor e dela sairmos melhor, a
cura deve superar as sequelas, higienizar
cicatrizes e tomar medidas preventivas para evitar recaídas.
A destruição que se abateu sobre o Rio Grande do Sul pode ser a oportunidade de reconstruir algo novo e ressurgir das cinzas um estado mais solidário, mais sustentável, mais humano, mais consciente. Uma fênix mais politizada e menos ideológica, mais cidadã e menos ególatra, mais industrializada e menos rural, mais equânime e menos sectária.
Podemos completar o serviço nas eleições, mandando para casa os
negacionistas, racistas, preconceituosos,
terraplanistas, armamentistas e outros desqualificados. A tragédia
comprova que esse tipo de gente não pode escrever nosso futuro.
Já erramos
demais delegando cegamente o poder à incompetência
política e grupos de interesse sem
qualquer espírito público e estamos pagando um alto preço por isso.
Passada a urgência, os voluntários estão voltando
a seus afazeres e sobrará unicamente o
Estado, mas a tarefa de reconstrução não pode prescindir da participação da população.
A humanidade
não avança sociologicamente com a
mesma velocidade que tecnologicamente,
há sempre um descompasso no
progresso. Ele cria guetos, castas, estratifica pessoas, discrimina
socialmente, oprime economicamente, degrada ambientalmente e
subjuga culturalmente.
O alinhamento é feito pelo desenvolvimento que organiza o progresso usando a política como instrumento. Se a
política não for feita pelos melhores
e praticada pela maioria, a democracia corre perigo.
Essa é a finalidade de uma eleição, depurar os parlamentos através do voto
consciente e aperfeiçoado.
Não vote em posto, graduação ou cargo
religioso usados para enganar e esconder interesses escusos, além de não
garantirem caráter do candidato e nem compromisso com você.
Não
reclame do parlamento que você elegeu, aprenda
a votar ou cale a boca.
Tenha
autocrítica e não se envergonhe de
errar, sua maior vergonha é insistir
no erro.
É hora de construir
pontes humanas, destruir muros sectários,
praticar o entendimento entre
diferentes, unir forças e atropelar sem piedade e sem anistia os
radicais do atraso e do crime.
Junto com a união pela reconstrução da infraestrutura, as
eleições municipais devem ser o ponto de partida à construção de uma nova política no Estado.
O Rio Grande pode voltar a ser GRANDE!
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