Tanto falam que os jovens não ouvem os pais, mas será que eles ouvem seus filhos, entendem o novo mundo ou querem reproduzir neste o século passado?
Nosso papel é dar a base para que os jovens tomem suas decisões e construam o mundo que imaginam. Nossa geração fez isso com sucessos e fracassos, mas o que vêm pela frente, só cabe a nova geração decidir.
É como seu filho sair de casa e você querer decidir onde vai colocar o
sofá na sala, que cor serão as paredes, quantos filhos terá e com quem dividirá
seu lar e sua vida.
Assim como essa casa não lhe pertence, esse mundo não é mais nosso.
O conservadorismo arraigado e brutal tenta transferir péssimos exemplos
de comportamentos e atitudes que já não se justificam, e muitos nunca se
justificaram.
A única coisa que a energia divina deu ao homem é o livre arbítrio, somos
o único ser vivo que tem o poder de decidir além de seus instintos e desfrutar
de seus resultados, bons ou ruins.
Nossa individualidade se justifica na convivência pacífica e solidária,
independente de ideologia, gênero, fé, nacionalidade. Somos uma fraternidade
universal de terráqueos com sotaques diferentes, filhos da mesma mãe terra,
somos o encontro feliz de Gaia e Pachamama
para “sumac kawsay” (bem viver e conviver).
Humanidade significa a soma de
semelhanças e o respeito às diferenças para uma convivência pacífica,
compartilhada, justa e empática.
Quando o individualismo vence, nos tornamos o que odiamos.
Essa molecada precisa do presente para desenhar seu futuro e o presente
que apresentamos a eles não é um bom exemplo.
Ainda bem que eles são mais espertos, mais inteligentes e tem mais futuro
que nós.
Deixemos que usem sua inteligência e habilidades para tentar fazer um
mundo melhor.
Nossa oportunidade passou e fizemos o nosso melhor.
Saia da frente, a juventude precisa passar!
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