“Os tolos dizem o que farão, os pavões o que estão fazendo e os maduros e experientes somente o que já fizeram”.
É
tanto gênio em lives, meets, podcasts, receitas milagrosas e anúncios patrocinados nas redes
sociais que não entendo como ainda tem empresa em dificuldades e a economia do
país anda de lado.
A
política de inovação surgiu no país na
primeira década do século 21, muito tarde se comparado com o resto do mundo e
com países concorrentes no mercado.
O Brasil se vangloria de sua situação atual em inovação, mas tomando como base zero, 1 é crescimento de 100%. Falta só 99%.
Adotar
uma política de inovação real é estar antenado quanto as tendências do seu setor e do mundo, criar um diferencial frente a concorrência, melhorar sua eficiência, diminuir custos, aumentar a rentabilidade, ser um PMF, apresentar soluções práticas
e acessíveis, usando como base à qualificação, motivação
e bem-estar da equipe.
E
não há estratégia de inovação de sucesso se a sustentabilidade e a economia
circular não estiverem integradas no processo.
Dar
chance aos modismos marqueteiros é atrasar o desenvolvimento tecnológico.
Se
tomássemos cuidado com os aventureiros, talvez estivéssemos numa situação melhor.
Até
que ponto a inovação é tratada realmente com foco e compromisso? O
quanto é apenas estratégia de marketing?
A
inovação não pode ser apenas estar nas
redes sociais. É preciso avançar sobre BI, data driven, pesquisa, cenários
prospectivos, potencial de matriz produtiva, uso dual, pertinência, qualificação
profissional, cocriação, cogestão e análise de dados.
Não
precisamos de mais inglês, precisamos de trabalho sério e focado
em bom português.
Na prática, nossa inovação é vontade ou boutade?
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