Não garante a eleição dos melhores, mas evita que os ruins permaneçam.
O
Estado se sustenta sobre o tripé Executivo, Legislativo e Judiciário, que nem
sempre andam juntos.
Executivo e Legislativo são temporários, transitórios e afetados imediatamente pela
ação ou reação da sociedade.
No Judiciário, os efeitos da repercussão
social demoram mais a serem aplicados porque é preciso esperar que as mudanças
se consolidem culturalmente na sociedade.
Ele é
o guardião das regras, resguardando a Constituição e protegendo os direitos
individuais e da sociedade, não permitindo que os outros poderes ultrapassem os
limites constitucionais.
Se assim
não fosse, o capitão teria realizado o seu sonho de jogar fora das "quatro
linhas da Constituição". Essa citação soava como justificativa pra não
realizar seu intento e sempre vinha carregada de um sentimento de frustração.
Governos
sempre serão socialistas ou liberais, progressistas ou conservadores,
populistas ou desenvolvimentistas, mas o judiciário sempre será o fiador da
democracia.
Leis
não são frias, o Direito (com maiúscula)
é da área das ciências jurídicas e
sociais. Como disse Shakespeare,
“justiça sem amor, não é justiça, é vingança”.
Para
que a sociedade viva, pratique e aprimore a Democracia, precisamos colocar no currículo escolar e ensinar o que
é, como aperfeiçoar e como conviver com ela. E qual tratamento dispensar aqueles
que querem ou tentam destrui-la.
Democracia
deve ser um tema de discussão permanente
em grupos de amigos, mesas de bar, seminários, congressos, escolas, sindicatos,
associações de bairro, enfim, em qualquer lugar.
De tanto trocar os ruins, um dia elegeremos os bons.
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