Cincopes

on 03 junho 2024

POLÍTICA - JUNTOS CONTRA O ANTI

Erroneamente, a imprensa vem lutando em busca de um anti-Lula.

É o c@pitão miliT@rcísio, o Zem@lvado ou o sepulcro C@iado, todos do espectro bolson@ri$ta.

Por fora, buscam construir uma alternativa outsider, uma terceira via sem partido e a bola da vez é o Luciano, não o Hang, mas o Huck.

Esqueceram que o país já viveu duas experiências semelhantes que se mostraram idênticas no desastre.

O país não precisa de “anti”, mas de uma alternativa viável, democrática e política que enriqueça o debate e dispute o voto dos brasileiros democraticamente.

O país não precisa de “anti”, mas de uma alternativa viável, democrática e política que enriqueça o debate e dispute o voto dos brasileiros democraticamente.

Ao contrário da compreensão de muitos, não vejo polarização do bolson@ri$mo com Lula, PT, esquerda ou qualquer outro campo político ou ideológico. Só há polarização quando os adversários são antagônicos em ideias, princípios, ideologia, economia e política.

O bolson@ri$mo não joga no campo democrático, é autocrata com veia ditatorial, xiita ideológico, nega a política, falso religioso, zero à esquerda em economia, analfabeto em educação e abstêmio cultural e científico. Mesmo no seu campo de origem, nunca deixará de ser um simples c@pitão aperfeiçoado ad hoc para quem, na defesa, geopolítica é palavrão e, no militarismo, desconhece estratégia e a importância do estado-maior para o comando. Em compensação, taticamente, sabe como dispor sua tropa no terreno com a família e asseclas ocupando espaços políticos e territoriais há anos, um clã de estado.

A imprensa precisa parar de procurar manchete e ajudar a encontrar pessoas que tenham ideias e propostas para o país. Mobilizar a opinião pública, criar debates políticos de interesse público, seminários de gestão pública, aproximar mercado, academia e entidades da sociedade para discutir rumos para o país.

A sociedade é que deve fazer o congresso e o governo se mexerem. Como disse Lula, só com a pressão popular as coisas acontecem.

O Brasil é continental, plural, multicultural, poliétnico e precisa de propostas de vários matizes que possam ser discutidas, alinhadas, lapidadas, mescladas, adaptadas e aplicadas de acordo com as necessidades do Brasil e dos brasileiros.

Precisamos começar essa busca com urgência, andar juntos e, ao invés do anti, busquemos um outro concorrente pró debate para pensarmos juntos o Brasil!

O outro problema, o congresso, resolveremos em 2026.