Fruto da omissão política da sociedade e incúria criminosa de nossos políticos, meu estado vive a maior tragédia de sua história, com quase 80% dos municípios em estado de calamidade pública.
E não há descanso, porque os números tendem a aumentar conforme melhoram a organização e a estrutura de apoio e resgate.
A tragédia é tão grande que não há como superar sem o apoio da sociedade brasileira. Sobra humanidade e sempre há mais a ser feito porque mesmo impactando a todos,
uns sofrem mais que outros.
A solidariedade é
uma só, a dor não.
O que mais necessitamos é de mobilização.
Ajude com roupas, água, alimentos, remédios, material de higiene, sua rede de
contatos, seu conhecimento, seu tempo ou dinheiro.
Esse desastre terá impacto em
todo o país no abastecimento, inflação e déficit das contas públicas em todos
os níveis.
Inconcebível a
falha de município, estado e União na quarta economia do pais com quase 6% do
PIB nacional, segundo maior produtor de grãos, polo geopolítico com os países
do Prata, quinto maior porto em exportações, segundo maior Porto Seco da
América Latina, segunda maior rede ferroviária per capita do país, um dos
maiores produtores de soja e arroz, importante produtor e exportador de
proteína animal, quarto maior exportador industrial e sede de 200 das 500
maiores empresas brasileiras.
Se não agirmos com seriedade e responsabilidade, essa tragédia se
repetirá e, talvez, na próxima, chegue à sua porta.
Agora, se mobilize, ajude. Depois, cobre, aja!
É questão de definir prioridades,
consciência ambiental e vontade política para uma boa gestão
de recursos e superar a burocracia, como já foi demonstrado inúmeras vezes
quando é pra tratar dos interesses
pessoais, corporativos e políticos de gestores e parlamentares.
Não é hora de partidarizar, mas sim de politizar.
Tudo é
política e foi na política que erramos.
Força, meu Rio Grande!
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