As feiquinius e a desinformação são uma ameaça não só à cidadania e à democracia, mas também aos profissionais de comunicação.
Nosso jornalismo ainda tem um quê de
sensacionalismo, seja no tom ou nas cenas. É quase automática a busca por
palavras fortes e imagens impactantes, lágrimas e desespero. Compreensível!
Por outro lado, ele está acuado pelas feiquinius, mas reage timidamente.
É necessário um grande esforço de reportagem para expor, punir e humilhar os feiquistas. TODOS os telejornais, noticiários, jornais,
revistas e portais deveriam ter quadros ou colunas permanentes em todas as suas edições destruindo mentiras e
identificando os mentirosos.
As pessoas assistem canais de notícias e TV
aberta, mas não acessam as páginas de fact-checking.
A discussão eventual
do tema ou durante as crises só atinge aos convertidos
porque só quem quer a verdade busca
a verdade.
E nem ser uma bandeira apenas do judiciário, a sociedade precisa se somar nessa luta.
Aos reticentes
e céticos, é preciso mostrar que
essa estratégia política é um risco à democracia, dimensionar seu dano à
sociedade e o peso da sua participação pessoal irresponsável, como tentativa de
recuperar incautos ou desiludidos.
Se não há esperança no convencimento, sempre sobra a força da persuasão.
E essa postura é política, porque a comunicação desinformativa
se tornou a maior arma na guerra por
mentes e poder. O Brasil correu e ainda corre este perigo, ele está presente na Argentina,
ameaça Portugal, assusta os norte-americanos e assola a Europa e países periféricos. É uma ameaça ao futuro da humanidade como civilização democrática e livre no mundo inteiro.
Assim como a cotação do dólar, a previsão do
tempo, a hora certa ou o humor da bolsa são oferecidos em pílulas permanentemente, precisamos
administrar de igual maneira esse remédio
à sociedade por que as feiquinius são extremamente perigosas à vida democrática e a
sanidade mental da sociedade.
Feiquinius mata!
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